| Notícia da Câmara |
29/07/2010
Marcelo Simão pede vontade política ao Executivo, para atender necessidades da população  O presidente da Câmara, vereador Marcelo Simão (PPS), foi o último a discursar na Tribuna da Casa, durante a 12ª Sessão Ordinária, na noite de segunda-feira (19/7).
Antes do pronunciamento, o presidente justificou que a sessão não estava sendo transmitida pelo site da Câmara, em função de problemas na Internet. Depois, Marcelo convidou a todos os vereadores para as próximas atividades do programa Câmara Jovem.
O presidente começou seu discurso lamentando a atitude do Executivo de não responder às indicações dos vereadores encaminhadas em 2010, as respostas consideradas vagas aos requerimentos, além da falta de ações da Prefeitura diante das necessidades da população.
Para o presidente, infelizmente as pessoas não tem muito acesso a informação e ficam sujeitas ao que é passado em conversas informais, ou através dos próprios integrantes da administração municipal, enquanto praticam assistencialismo. “A população não sabe do descaso do Executivo para com ela”, disse.
Marcelo lembra que há anos, vem solicitando melhorias não atendidas pela prefeitura. Como exemplo, citou a lei controle de zoonoses, encaminhada há 5 anos para o prefeito. O pedido de regulamentação do transporte coletivo, também tem o mesmo tempo. Além da ponte na vicinal que liga a cidade à Santa Cruz da Estrela, que caiu há um ano e meio e ainda não foi recuperada. “As coisas vão acontecendo e os anos passando”, lamentou o presidente.
Para Marcelo Simão, o descaso do atual governo será lembrado quando chegar o período eleitoral, quando pedirem mais um voto de confiança. “A população vai decidir se vai querer mais quatro anos de inércia, descaso, falta de ação, falta de planejamento ou se vai tentar mudar, seja quem for o próximo candidato”, disse. E completou: “Acho que deve mudar”.
O presidente acredita que apenas a “vontade política” vai tornar realidade a criação da Guarda Municipal, a regulamentação do transporte coletivo, a recuperação da ponte na Estrada, entre outros. Mas lembra que há anos vem pedindo a colocação alambrado, que custa cerca de R$ 1 mil, em torno do reservatório de água do Distrito, o que ainda não foi feito. Marcelo também citou a reunião sobre a segurança, realizada há 6 meses, junto com autoridades do município e da região, onde a prefeitura se comprometeu a adquirir o decibelímetro (equipamento que mede a intensidade do som), e que até agora não foi comprado. Segundo o presidente, o aparelho custa R$ 1,5 mil. “A impressão é de que não querem que aconteça nada”, desabafou, afirmando que de todas as ações propostas na reunião, nenhuma foi realizada.
“O investimento pequeno diante do benéfico que irá trazer para a população”, argumentou, referindo-se ao valor do decibelímetro. “Acertamos em compor uma ação para moralizar a cidade e R$ 1,5 mil não foram gastos para melhorar”, lamentou mais uma vez.
Marcelo também lembrou outra reunião, promovida na Câmara ainda no início de 2009, quando foi solicitado a cada departamento municipal o seu respectivo planejamento. Pedido que também não foi atendido por vários departamentos.
No final do seu discurso, Marcelo questionou se a emenda da criação da Guarda Municipal seria votada na mesma noite. “Será que o Executivo vai mais uma vez barrar a vontade do povo?”, perguntou, justificando que a proposta não cria despesas extras ao município, mas sim remaneja recursos para atender a necessidade.
Para o presidente a Guarda Municipal vai atender a população da cidade e também ao visitante, ajudando na solução do problema de falta de guia turístico no município. Como exemplo, Marcelo contou que no fim de semana, um ônibus de turistas não foi atendido pelo guia que estava previamente combinado.
“Está em nossas mãos a possibilidade de criarmos verbas para esse serviço”, finalizou.
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